11 maio 2009

11 de Maio de 2008

Hoje dia 11 de Maio de 2009, faz um ano que eu comprovei que o RBD existe, que eles são reais, um ano que estive a alguns metros longe da minha DIVA, um ano que respirei o mesmo ar que ela por duas horas.
Depois de dois anos lutando consegui o que mais queria, ir ao show do RBD, mais para isso acontecer tive desistir da festa de quinze anos, muitos me criticaram, disseram que eu estava fazendo uma besteira que depois iria me arrepender, mais eu nem liguei por que se eles soubessem o que sinto eles não me criticavam.
O mês do show já estava confirmado só faltava confirmar o dia, no dia 27 de março confirmaram, teria três shows em São Paulo um no dia 10 de Maio e os outros dias no dia 11 a tarde e outro a noite, eu iria ao do dia 11 a noite. No dia 4 de abril eu já estava com o ingresso nas mãos, era só esperar o grande dia, cada dia que passava parecia uma eternidade.
No dia 10 de Maio não consegui dormir, fiquei rolando de lado para outro, quando era 5 horas da manhã eu consegui dormir um pouco, isso por que minha mãe falo se eu dormisse eu não iria, quando era 10 horas eu já tinha acordado, estava mais nervosa que tudo, tremia muito, quando era 14 horas saímos de casa destino Via Funchal, quando chegamos vi o tamanho da fila entrei em desespero, a fila dava voltas e voltas no estacionamento do Via , voltava 3 horas para começar o show, nunca tinha visto tanta gente gritando RBD, cantando as musicas, dançando no meio da rua, pela quantidade de gente que tinha na minha frente pensei que iria ficar bem longe do palco.
Na fila conheci uma menina fã da Annie eu não sei o nome dela, mais conversamos bastante, o pai da Amanda até brinco que podíamos formar um grupo, eu de Dul, a Amanda de Mai e a menina de Annie.
Os portões abriram às 17 horas por causa do show que teve antes, quando passamos para entrar os seguranças nos revistaram, a Amanda estava com o rolo que tínhamos feito para eles só que o segurança pegou da mão dela e colocou em uma caixa, ela veio para mim com uma cara de assustada falando que tinha tirado o rolo dela, eu cara de pau fui perguntar para o segurança o que eles faziam com as coisas da caixa, ele me disse que ia direto para o camarim.
Entramos era quase 18 horas, fiquei bem perto do palco ao contrario do que tinha imaginado, minhas pernas estavam bambas, minhas mãos geladas, logo me empolguei e comecei a gritar junto com os outros fãs, estava tão nervosa que me deu vontade de ir ao banheiro mais não fui para não perder lugar, comecei a conversar com umas meninas, pedi para uma delas caneta e escrevi no meu rosto RBD.
Às 19 horas abriram as cortinas pretas todos gritaram mais não tinha ninguém em cima do palco a não ser os moços que estava arrumando os instrumentos, como já imaginei o show ia atrasar nem me preocupei, nos telões passavam eles dando entrevistas, tirando fotos, bem lindos, quando foi 19h40min todas as luzes do Via Funchal se apagaram de repente todos gritavam iguais loucos, três luzes em cima do palco atrás de três panos branco se acenderam sim eles estavam lá atrás, a musica começos a rolar, eles a dançar e eu a chorar, pensei que estivesse sonhando sei lá, mais não era tão real, na primeira musica eu não me mexei só chorava e cantava, quando a minha diva foi para frente cantar sua parte eu vi que ela era real assim como eu.
Eu pulava, gritava, cantava, chorava, fazia de tudo ao mesmo tempo a vontade de ir ao banheiro tinha até passado quando os vi eles no palco, o show inteiro foi mágico mais as melhores partes foi quando a Dul canto El Mundo De Trás, ela canto só uma trechinho por que era Medley.
Quando a Annie canto Salvame eu quase morri sem brincadeira, nos começamos a cantar Parabéns para ela por que faltavam três dias para o aniversario dela, ela começo a pula e a fala que faltava três dias em português, depois ela começo a grita.
“Brasil cadê você eu vim aqui só pra te vê” a coisa mais linda, ai ela começo a fala para nunca deixarmos de ser criança por que a criança existe em nossos corações e para acender uma luz pela paz, as mesmas coisas que ela sempre fala antes de cantar Salvame.
Depois foi a vez da minha DIVA, ela não falou muito antes de cantar No Pares, ela só nos agradeceu por tornarmos o sonho dela realidade, para nunca deixarmos de sonhar, como sempre, assim que ela começou a cantar estava tudo perfeito, tirando a parte que eu chorava igual uma condenada, quando vi a diva também estava chorando, ela não consegui cantar, nós também choramos junto com ela, de 10 mil pessoas que estavam lá 9 mil choraram, ela no palco chorando com o toque a musica tocando a gente cantado sem duvida essa imagem JAMAIS vai sair da minha memória.
Na hora que o Pollito começou a cantar I Wanna Be The Rain foi outra hora que também chorei muito, não tanto quando em No Pares mais também chorei bastante.
A metade do show eu fiquei sozinha por que me perdi da Amanda e da menina, mais nem me preocupei curti o show normalmente por que sabia onde os pais dela estavam, quando olhei no relógio já tinha passado 2 horas, ou seja, o show estava acabando, estava na ultima musica, e tudo aquele sonho está acabando junto, estava na hora de acordar.
Quando estava voltando para casa foi vendo as fotos, lembrando de cada gesto deles, cada palavra, cada frase de disseram, estava voltando para casa com um sorriso nos lábios e uma lagrima no olhar, mais uma coisa eu tinha certeza realizei meu sonho.
Fui dormir 2 horas da manhã fiquei relembrando tudo que aconteceu no Via Funchal e mesmo assim acordei às 6 da manhã para ir à escola só para mostrar para todos que se você tem um sonho, você tem que lutar para realizá-lo, por que a vida não vai de dar de bandeja o que deseja, se eu não lutasse pelo meu sonho talvez hoje eu não teria conseguido.
Hoje faz 1 ano, pode estar fazendo 10, 15, 20 anos mas de uma coisa eu tenho certeza jamais esquecerei os detalhe do show por mais pequenos que sejam aquele momento foi único.



O RBD me ensinou uma coisa, é bem simples, mais é inesquecível, me ensinou a nunca parar de sonhar, por mais que a noite esteja escura sempre vai sair o sol no outro dia, se queremos uma coisa temos que acreditar mais acreditar de verdade, por que acreditarmos por sim tornar realidade, esse é meu dilema hoje, amanhã e sempre.

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