25 julho 2010

Observar os humanos é deprimente. Melhor seria estar trancado, em uma sala vazia e escura. Lutando, contra a mim mesmo. Perder-me na imensidão do ‘eu’ desconhecido, interior, oculto... Conectar-me e fazer o elo não ser perdido. Pudera eu, ter forças para preencher-me às claras, ao invés de ser falante, onde ninguém ouve, nem se quer as moscas. Pudera eu não ser oco, ser bravo e forte, pudera eu, ser algo...

É um estágio ...




... intermediário onde me encontro agora. Parece um limbo, um limbo de idéias, um lugar onde as coisas ainda são um tanto indefinidas, um tanto confusas e com cores diversas. As coisas novas e as velhas coisas se confundem em um turbilhão de idéias que não sei bem como organizar. Algumas coisas que aprendi já não servem, outras que aprendo agora, ainda não entendo completamente. Mas é bom. É bom poder ver a vida por esse novo prisma, através dessa nova forma, simples e ao mesmo tempo tão complexa. Minha cabeça, confusa, entende e ao mesmo tempo não entende, fica divagando entre o que era e o que é, o que deve e o que quer agora ser. É um estágio intermediário onde me encontro agora, mas eu sei muito bem para onde quero seguir, para onde minha cabeça, minha vontade e minhas pernas vão me levar. E seja como for, eu vou sempre carregar você comigo aqui no meu coração, junto com todas as coisas lindas que vierem!